Odaléia, Noites Brasileiras
Não há mais debate a respeito de estarmos ou não numa época de busca frenética pela informação. A rigor, nem se trata de ir atrás dela, que nos chega incessantemente, mesmo quando porventura não a queremos. Nas mesas dos botecos,…
O satânico Dr. No
Consta ser um ditado chinês: nunca volte ao lugar onde você já foi feliz. Há coisa de uns dois meses, “revisitei” um local de minha felicidade, através de uma tela, a da televisão. Sintonizei o canal fechado, aguardei ansiosamente o…
Tri-presidente (IV)
25 de fevereiro de 1985. Não era exatamente uma aula, daquelas que são ministradas tradicionalmente em estabelecimentos acadêmicos – colégios, escolas, faculdades. Não se viam alunos e alunas. Todavia, o público que comparecera ao local estava aprendendo, ouvindo as lições…
Tri-presidente (III)
Quantos brasileiros circularam ou, sendo mais preciso, atuaram em condições oficiais no âmbito dos três poderes da República, integrando seus quadros de pessoal formalmente? Difícil de estimar. Provável é que não tenham sido muitos. E quantos já colheram a oportunidade…
Tri-presidente (II)
“Foi nossa vontade de poder que dissolveu as antigas e generosas intuições do que, em falta de nomes mais variados, chamamos ‘tempo’. Vontade de poder, necessidade de redução a uma unidade controlável, que nos desse conforto diante do galope do…
Tri-presidente
Dois meses atrás, hacker tresloucado (algum é normal?) invadira o site do Teatro Mapati. Procedimento demorado, a reconstituição do conteúdo ofendido logrou razoável êxito, ensejando recuperação, entre diversos itens, de todas as minhas postagens no blog – agora sob título “Meu…
Memórias/Memorialistas (XXXIII)
Prossigo minha travessia indo de um mineiro ao outro. A vez agora é do Afonso Arinos de Melo Franco, a quem apelei se juntasse de novo a mim para dar uma pala sobre a infância, com isso ajudando a elastecer…
Memórias/Memorialistas (XXXII)
Falei que iria evocar a velhota numa outra ocasião. Mentira. Foi eu sentir o aroma das flores e rapidamente me arrependi da protelação. A presença da avó do Pedro Nava se adensara e não havia como ignorar sua experimentada presença…
Poemas de uma carioca desgarrada XV
Linha de passe. Altinho? Perdão, meus conterrâneos, esse nome… Como era bom jogar isso na minha adolescência em Brasília. Antes da pelada, ou mesmo sem haver pelada, os meninos (meninas ainda não jogavam bola. Pra dentro, Marta Saré) a exibir…
Memórias/Memorialistas (XXXI)
Já havia me despedido do Pedro Nava. O reencontro estava previsto para dali a algumas semanas ou meses mesmo. Não foi possível, admito. Irresistível largar do pé do memorialista sem primeiramente vermos o Major no elenco de nossas estrelas e…