Poemas de uma carioca desgarrada (V)
Quando ninguém lê a gente, quando ninguém ouve a gente, como se deve agir? É fácil, muito fácil responder a essa indagação: é só chamar o Chico Buarque. Escolhe-se aleatoriamente algum trecho dos livros ou das centenas de letras de…
Dr. Farani (II)
Meu pai nunca me bateu. Filho de advogado que numa determinada fase da vida fora delegado de polícia e sobrinho, pelo lado materno, de Pedro Baptista Martins, um dos juristas autores do Código de Processo Civil de 1939 (nesse particular,…
Dr. Farani
Eu devia estar batendo nos treze anos, idade em que, como se diz de políticos, uns poucos não são capazes de nada, enquanto muitos são capazes de tudo (obrigado, Sebastião Nery). Nessa época (eu revelo, meados dos anos 1960), o…
Poemas de uma carioca desgarrada (IV)
Enquanto o nosso piauiense não vem novamente bater ponto aqui (dois poemas e se cansou?), trago às falas pela quarta vez a poeta amineirada (quatro décadas de Belo Horizonte). O convite para o rinque foi súbito, sem aviso prévio, nada…
Memórias/Memorialistas (XIV)
Do privilegiado e merecido recanto onde mora no céu, o Paulo Duarte nos respondeu que iria permitir expressamente o empréstimo, para este modesto blog, de algumas das passagens de sua história de vida. Fez mais: convalidou o uso que aqui fizéramos…
Memórias/Memorialistas (XIII)
Não se recuse a nos ajudar, professor Paulo Duarte. Mostre como aconteciam as viagens de navio ao exterior nos anos 1930, quando, sem haver nascido ainda, o cantor Roberto Carlos não podia emocionar cinquentonas, sessentonas e setentonas amadas/amantes de um…
Poemas de uma carioca desgarrada (III)
Nunca conseguiremos prestar todas as homenagens que o Chico Anysio merece. Um homem que se casou/descasou tantas vezes e embarcou amigo de todas as ex-mulheres não deve ser considerado pouca coisa. Não bastasse, vascaíno até aos (“Última flor do Lácio,…
O perfume (V)
Daí eu ter escalado para a tarefa uma patricía, que não é a minha filha mais velha, e sim pessoa nascida em Portugal. Desclassificada desta Copa como eu (mas sem tanta humilhação), ela irá me ajudar involuntariamente na empresa de…
Injeção de ânimo (II)
Numa cínica homenagem aos vinte anos de Pulp Fiction, a agulha operada suave mas decididamente (“Atenção, concentração, ritmo, vai começar a brincadeira…”) se imiscui no local que não era nenhuma Brastemp, nenhum Hulk, sem grandes áreas para dispersão e pouco…
Injeção de ânimo
Nessa quinta-feira, 10.11.14, dois dias após a tragédia em sete atos, fui impensadamente fazer, no início da manhã, um movimento brusco com a perna direita e a lombar… a lombar tomou o rumo do espaço. Aproveitei que a Tereza ia…