Cristalina (VI)
Misturarei os integrantes da ficha técnica e do rol dos agradecimentos com os do elenco da fita (perdão pelo termo). Sou chegado a alguns deles por decorrência de jornadas profissionais conjuntas, tendo um significativo número desses companheiros e companheiras nas últimas duas décadas já desenvolvido atividades artísticas no Mapati, do que muito me orgulho.

Antes de listar os nomes, não exaustivamente, em ordem alfabética, embolando todos e todas como disse, revelo minha surpresa ao ver, ali, o nome de minha segunda filha, Mariana Padilha, hoje com trinta e cinco anos de idade. Não me lembrava de sua participação em “O cego que gritava luz”, mas sabia que a Tereza, mãe dela, aparecia nos créditos como figurante e responsável pelo casting: Se não houve pagamento de cachê, não é caso de nepotismo. Vamos lá.
Adilson Veiga (aparece na lista como “ajudante”; sem esse apoio, nenhum filme vinga);
Alaor Rosa (vai segurar o Cena Contemporânea; torço para dar tudo certo);
Alexandre Ribondi (também bom jornalista);
Andrade Jr. (quantos filmes no currículo? já teria barrado o Wilson Grey?);
Andre Luiz Mendes de Araújo (será o Andre Mendes companheiro meu de uma de minhas viagens pelo Mapati ao Mato Grosso?);
Antenor Martins (se é quem estou pensando, não o vejo há milênios);
Bidô Galvão (mulher verdadeiramente dramática – no palco);
Carmem Moretzsohn (também boa jornalista);
Chico Sant’Anna (bom ator);
Cibele Amaral (vi-a um dia desses; bela menina cineasta);
Clarice Cardell (desde muito tempo, sempre cheia de planos profissionais);
Eduardo Cabral (um anotador da história da cultura de Brasília);
Francisco Gonçalo Ribeiro (outro ajudante; vide “Adilson Veiga”, acima);
Geraldo Magela (não voto nele, embora reconheça que foi um dos realizadores do Olhos d’Água, dos mais aprazíveis e especiais parques de Brasília, com a virtude de ser ao lado da 212N, minha casa);
Guilherme Reis (encontramo-nos neste início de ano num shopping de Brasília; conversa rápida; notório realizador na iniciativa privada, ele já terá marcado sua gestão à frente da secretaria caso consiga profissionalizar o quadro de pessoal, prevalência dos técnicos da casa – o famoso corporativismo sadio);
Jaú da Silva Gomes (a cozinheira; atualmente deve ser dona de algum restaurante por aí);
João Timotheo Porto (não sabia que levava João no nome; outro doce de pessoa);
Jose Roberto Arruda (aquele mesmo);
Luiz Guilherme Batista (não bastasse ser bom ator e militante sindical em prol dos interesses dos professores e professoras, ainda é pai de uma formosura de atriz, a Isabela Batista, que, quando adolescente, brilhou muito em nosso caminhão-palco);
Maria Luiza Dornas (eu e minha irmã Norma, um de nós dois estudou com a ex-secretária de cultura no primário – na Escola Classe 106 Sul e na Escola Parque da 308 Sul);
Mariane Vicentine (lembro dela na Faculdade Dulcina, meados dos anos de 1980, uma bonequinha, estudante aplicada);
Mila Pretillo (fotografou tudo);
Murilo Grossi (outro doce de pessoa, também um bom professor);
Poliana Abritta (a menina hoje fantástica iluminou a película, nos bastidores);
Renato Matos (o multiartista talentoso; nos últimos anos, compareci a todas as feiras do troca; dispensando o pequi, ainda um adversário meu, almoço na barraca da Carmem, prima do atual prefeito de Alexânia);
Rodrigo Rolemberg (esse mesmo);
Romario Schetino (também bom radialista);
Siri (será o Adriano do Melhores do Mundo?);
Tulio Guimarães (com seus simpáticos velhotes e velhotas, que, a cada aula do mestre, deixam de ser aprendizes);
Wilson Marinho (meu colega de Bacen?).
13 de fevereiro de 2015
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Cristalina (V)
Iluminuras
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