Lucia Veríssimo

Enviei-lhe uma mensagem eletrônica no remoto dia 25 de março
de 2010, a qual, abaixo transcrita em parte, não foi respondida, talvez porque o endereço (luciaverissimo@luciaverissimo.com.br) já estivesse cancelado àquela época; o de hoje, vejo no seu site, é canela@luciaverissimo.com.br .

Nessa minha correspondência, de par com as recordações, eu aventava uma possível parceria entre você e o pessoal do Mapati, consistente
em encenações de peças no caminhão-palco da companhia, antes
ou depois das quais nós abordaríamos a questão dos animais,
com falações, projeção de filmetes, distribuição de folders, estímulos
à adoção de bichos abandonados e inevitáveis esterilizações.

Nem sei se você vai ler esta postagem mas, se porventura o fizer e existir algum interesse seu, fica reiterado meu convite.

 

Obrigado.

Abraços,

Marcos

 

De: Marcos Martins de Souza
Enviada em: quinta-feira, 25 de março de 2010 20:37
Para:luciaverissimo@luciaverissimo.com.br
Assunto: Entrevista a Marilia Gabriela

 

“Lucinha,

”Permita-me o tratamento carinhoso mas é como a chamávamos nos áureos tempos da Cupertino Durão (tiremos a ditadura
e a vizinha filha do Castelo Branco, lembra?). Sou primo
da Denise/Simone/Dione; minha mãe, Dulcinéa, é a segunda
da tropa, que tem a Solange (gostava muito do Dirceu
e suas invenções; gosto também da Yvone, sua mãe) como terceira integrante daquele matriarcado, cuja chefe (?)
era a Vovó Coralia. Apesar de ser um pouco (tá bom, muito)
mais velho do que você (fiz 57 nesse 6 de março)
e de que meninos não se ‘misturavam’ com meninas, chegamos
a brincar juntos (como éramos todos inocentes ao extremo
em vista da criançada de hoje).

“Se temos esses remotos (para mim, significativos) vínculos
e pontos em comum, devo acrescentar mais alguns que talvez
nos unam. (…) fundei no início dos anos 90, aqui em Brasília,
um teatro, o Mapati (www.mapati.com.br), juntamente
com minha mulher, Tereza Padilha (…), atriz (olha mais
um ‘item’ de afinidade), formada pela inesquecível
Dulcina de Moraes.

“Trata-se de um centro cultural conhecidíssimo em Brasília,
com uma forte marca no público infantil. Possui sede própria, três andares e um sótão, e tem capacidade para 80/100 pessoas. Além disso, temos um caminhão-palco, que já rasgou boa parte do Brasil, mais de 150 cidades, inclusive, em 2004/5, o Rio
de Janeiro, onde o veículo foi montado, sempre com numeroso
e entusiasmado público, no Aterro do Flamengo, no Largo
da Carioca, no Leme, na Rocinha e também em Caxias
para apresentações de peças (Mágico de Oz; Auto do Divino;
O Rapaz da Rabeca e a Moça da Camisinha). Por toda essa história, fomos entrevistados no Programa do Jô
(setembro de 2004)….

“Para além das reminiscências (…), minha compulsória interlocutora deve estar se perguntando: ‘Pô, o que será
que esse maluco quer?’

“É aqui que entra sua entrevista ao MG. Se bem entendi,
não ficou muito claro para o telespectador, você asseverara
na simpática conversa que seu sonho era cuidar de animais,
mais especificamente cachorros. Porém, seu devaneio não foi efetivamente capturado, tampouco repercutido pela competente Gabi. Recordo-me que você falava em caminhões, patrocinadores, equipes, voltada a iniciativa para os bichos, qualquer coisa relacionada com esterilização de modo a evitar futuros cães/gatos abandonados e desprotegidos pelas ruas e indesejáveis consectários etc. etc. A propósito, minha (filha) Mariana
é médica-veterinária (coincidência?), morou muitos anos nos Estados Unidos e há um ano e meio está em Sampa. Caminhão-palco, peças teatrais itinerantes, veterinária, imprescindível apoio institucional (nessa, eu entro), necessária busca
de patrocinadores (de igual sorte, me disporia a tanto, já aposentado…).

“Pensei então na possibilidade de conversarmos sobre essa
sua idéia em breve, nalgum lugar desse imenso, belo e sofrido país (por aqui, no Rio, na Paulicéia, a sua escolha), no intervalo da temporada (ainda não vi sua peça mas pretendo fazê-lo). Conheça o modesto site do teatro e, quando possível,
dê um retorno, ainda que pela via de mera e simpática resposta eletrônica a um outrora ingênuo conviva assim despachado…”

 

10 de outubro de 2013

(012)

mmsmarcos1953@hotmail.com

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *