Meu Velha (V)

Confesso-me integralmente exausto após as quatro dedicatórias anteriores e pretendo que esta seja curta e seja a última, dando trégua aos eventuais leitores do blog.

Presente a poética mensagem enviada pelo avô Afonso Arinos de Melo Franco ao neto Virgilinho, a qual açambarquei no intuito de expressar meu tocante sofrimento, nada mais deveria ser aduzido. No entanto, transgrido. Aluno embora de colégio salesiano por três anos em minha adolescência, até hoje posso dizer que não tenho fé religiosa absoluta. Um agnóstico? Não sei. Reparem na foto abaixo, que não foi tirada por mim (também estou ali, nas cercanias de Petrópolis/Teresópolis, junto com minha família, ainda completa neste mundo). Olhem para a montanha, detenham-se no pico famoso e percebam atrás de quem está o emblemático dedo apontando para o céu. Dito isso, vencidos mais trinta anos até este novembro de 2013, considero ainda oportuno rematar minha catarse com a mesma frase (o nome do autor me foge agora) insculpida na lápide do homem da vida da Tereza: “Saudade, mãe da emoção mais duradoura e espiritualizada.”

FIG17post29

Finda a cerimônia de despedida de Tiago Padilha Martins de Souza, no longínquo e tão perto novembro de 1983, aproveitáramos tais dizeres para emergir e iluminar nossas vidas dali em diante.

 

25 de novembro de 2013

(029)

mmsmarcos1953@hotmail.com

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *