Poemas de uma paulista desgarrada (VI)

Carnaval na plenitude e o que aparece aqui não são marchinhas cantadas nos numerosos blocos que desfilam pelas vastidão das avenidas de Brasília. Neste blog, serve-se poema aos foliões para que nos ajudem a fugir da mediocridade reinante nos bailes da vida.

Poeta é gente muito abusada.

COMO ERA

Não era de nada nem de ninguém
pairava entre obviedades,
entre inquietações.
Ouvia a própria respiração
e ignorava.
Porque nesse tempo havia muito barulho.
Porque no banal reinava
a ignorância,
coisa já tão antiga.

Porque ninguém se atentava.
E porque tinha motivo de sobra.
Vivia, constatava
Obstinava, persistia.
E achava que isso
já tava era de bom tamanho

(Dazi Antunes – 03/02/2016)

arquivo: Google
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06 de fevereiro de 2016

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