Viva a descortesia
Publicado no Jornal de Brasília, o artigo abaixo (título “Viva a descortesia”) foi escrito há quase dezoito anos e tudo ali deduzido é de inquestionável contemporaneidade. Vejam que lamentavelmente o quadro resta inalterado até hoje, não fosse o embarque de…
Beirute, o Clube da Esquina
Vou falar do Beirute – e não propriamente do Beira, já que esse novato (para usar adjetivo na moda) reduto pertence à turma da Zona Norte, toda ela, entretanto, amiga do Bolinha, da Luluzinha e até do pai dela, o…
Memórias/Memorialistas (IV),
Retornemos ao Paulo Duarte. Entre os seus oito livros de memória (já admiti não saber quantos foram exatamente), tem um com este título: “Apagada e vil mediocridade”. O volume (quinto) poderia ter vindo a público somente assim, sem mais nada…
Não me abandonem
Há um ano, mais exatamente em 9 de novembro de 2012, enviei a mensagem eletrônica (abaixo) para as pessoas cujos nomes estão nela dispostos; em realidade, a Gleice não foi destinatária, podendo agora, juntamente com os poucos que me leem,…
Dona Candoca
Desculpe a ousadia de me dirigir à senhora, diretamente. É que estou aproveitando a ausência de seu neto, que anda meio sumidão do blog dele encarapitado no jornal O Globo; parece que por causa (hoje se fala “por conta”) das…
Ataque do pitbull
Dorido o episódio, vou sinceramente tentar descrevê-lo numa assentada, sem pesquisar coisa alguma, inclusive os jornais que reiteradamente abriram, à época, amplos espaços para as cenas de horror. Algumas facetas, portanto, imerecerão referências e lembranças, não por desimportantes, mas, sim,…
Acordes ressonantes
O nome da clínica radiológica não revelo nem sob tortura em uma sala de raio X (muita gente diz Ráu X). Posso, no entanto, afirmar que é o mesmo do sobrenome dos irmãos indigenistas do Brasil, famosos no mundo inteiro,…
Arte sobre rodas (IV)
Desta feita, não sei se daquela feita era Catalão ou Goiatuba. Caminhão-palco pronto, íamos dar início ao espetáculo quando desaba chuva bíblica. De par com imediata necessidade de proteção dos equipamentos de luz e de som, caberia rapidinho dar abrigo,…
Lojinha da hora
“O Livro dos Recordes não elegeu ainda a menor loja do mundo, mas seus pesquisadores deveriam dar um pulo na Rua Buenos Aires, 194, no Centro, onde se esconde a Portinha dos Infláveis, um micro-estabelecimento comercial com incríveis 1 metro…
Memórias/Memorialistas (III)
Há cerca de duas semanas, a seção (era caderno) Pensar do Correio Braziliense estampava matéria na qual um mestrando em Letras (se não me engano) reportava visita que, depois de intrincado e lacunoso telefonema, conseguira fazer ao recolhido Raduan Nassar,…