Parque da Cidade

Vou pular o Ana Lidia, com seu foguete que parte todos os dias levando a criançada de Brasília para as vastidões do Universo. As minhas duas filhas e as três filhas delas foram e voltaram cada uma a seu tempo ilesas da alucinante jornada no espaço. Reservemos para outro momento o Nicolândia, parquinho quarentão fundado pelo avô, já falecido, de um rapaz amiguinho da minha neta mais velha e onde um belo dia, ao lado de artistas da cidade, o Selton Melo, “enteado” da Dina Sfat, fará palhaçadas para os meninos e meninas lambuzados de algodão doce, tendo ao longe, acompanhando tudo, o melancólico pai, seu Valdemar, nas horas vagas conhecido por Paulo José.

Tencionaria fazer breves comentários a respeito de freqüentadores e frequentadoras. É minha pretensão lançar sugestões de eventuais melhorias para aproveitamento pelo administrador do pedação verde.

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 Jornal da Comunidade – ESPECIAL – ELE E O MAIOR DO MUNDO

http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2012-04-21/especial/7689/ELE-E-O-MAIOR-DO-MUNDO.pnhtml

Quanto ao item primeiro, esqueçam, vocês estão a salvo. Não há enveredar por essa trilha. Dela já se ocupou o João Ubaldo Ribeiro ao narrar suas desventuras no calçadão da praia do Leblon, tripudiado por um indivíduo que o ultrapassava em afrontosa passada – o manquinho.  Sou falido de condições para a boa observação, para a narrativa que domine incautos leitores. Essas capacidades  sobejam no acadêmico de Itaparica.

No terreno das dicas, subo na mesma esteira do Marcio Cotrim, que asperge ideias para aprimorar nossa cidade. Uma delas – aliás, uma crítica – foi borrifada na nossa cabeça. Logo após assistir a uma apresentação de final de curso no Mapati, ele sobe ao térreo do teatro e comenta que vira lá embaixo fio descoberto. O homem estava coberto de razão. E visivelmente mal humorado. Corremos para consertar a parte elétrica danificada. Daqui, reitero meus agradecimentos pelo feedback – não sem antes registrar que subsiste sem resposta a indagação dirigida ao jornalista por meu primo Maurício (já citado aqui, na postagem do Beirute). “Qual a origem de dedéu?” Aguardamos que a autoridade no assunto gentilmente nos esclareça a origem da expressão, antigamente muito usada no Rio de Janeiro.

O que, em meu juízo, poderia ser aprimorado no parque, com áreas imensas subutilizadas ou até mesmo no completo abandono?

Vamos, então, às minhas propostas.

 

07 de dezembro de 2013

(031)

mmsmarcos1953@hotmail.com

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