Vinde a mim, ó Deusa! Ensina-me o que não vejo Cala essa boca louca Que fala o que o coração Não sente! Esse coração que de tão clemente Não acredita em nada mais Um coração doente Dentro desse corpo carente de vontade Essa corrente de elos amassados Que vida de amores naufragados!… Por não saber expressar Como se conta de sentimentos Não sei dizer desses momentos Esses que nascem velhos Fortes E morrem prematuros.