• Quem cuidará de nossos pais? (II)

    Meus personagens principais deste tópico são os cuidadores e cuidadoras não profissionais. Trata-se de filhos, preocupadíssimos e dedicadíssimos em sua maioria, que não largam sob nenhum pretexto os seus “pacientes”, os pais e ou as mães atingidos por doenças degenerativas…

  • Cristalina (II)

    À soleira, Tereza mirou “a coisa” e sentiu o baque. Alguns segundos depois, refez-se do impacto da aparição, face novamente corada, e tornou ao mundo real segurando meu braço. Na forma antes referida, o interior do aposento dava ideia de…

  • Cristalina

    “Pai! O Zé matou um homem.” É muito mais corriqueiro do que se pensa pais buscarem em alguém o filho que partiu. Comigo não foi diferente. Superado meu  trauma – que a rigor não é superável – da perda do…

  • Poemas de uma carioca desgarrada (VIII)

    Neste dezembro, completam-se dez anos do embarque do meu pai. Vivo fosse, já o disse aqui, estaria com 90 anos. Porque maltratados… esquecidos… encobertos pelo brilho natural  do pai (e da mãe), filhos existem por aí que pouco se abalam…

  • Memórias/Memorialistas (XIX)

    Vamos continuar a amarração dos trechos, ainda do primeiro volume, nos quais o Pedro Nava retrata a agonia dos que, para nosso deleite, urdem reminiscências coligando o passado ao presente sem tisnar a realidade. “(…) A essas analogias podem servir…

  • Memórias/Memorialistas (XVIII)

    Em prosseguimento a nossa viagem ao passado, cumpre assinalar, sem embargo, que não são poucos os críticos literários a desabonar o gênero memórias. Alegam que os autores desse naipe estão mais próximos da ficção, tendem a edulcorar a narrativa, distorcendo…

  • Memórias/Memorialistas (XVII)

    Recebi de Edmundo de Paulo, meu amigo de Bacen, um e-mail  com o estranho assunto Anosognosia.  É um termo médico. Designa uma situação neurológica (é uma doença? tem cid?) em que, grosso modo e entre outros sintomas, não recordamos temporariamente…

  • Poemas de uma carioca desgarrada (VII)

    Desolação, desamor, desatino, descompasso, desconhecimento, desespero, desvario. Desesperanças aliteradas. SENTIMENTO DE MULHER Vinde a mim, ó Deusa! Ensina-me o que não vejo Cala essa boca louca Que fala o que o coração Não sente! Esse coração que de tão clemente…

  • Quem cuidará de nossos pais?

    Vimos agora, numa reportagem da última Veja (não esqueço a sutil alfinetada que a revista levou no filmaço O Som ao redor), que as famílias suecas não se ocupam de forma direta dos parentes mais idosos. A tarefa, o encargo,…

  • Quem cuidará de nossos pais? (II)

    Meus personagens principais deste tópico são os cuidadores e cuidadoras não profissionais. Trata-se de filhos, preocupadíssimos e dedicadíssimos em sua maioria, que não largam sob nenhum pretexto os seus “pacientes”, os pais e ou as mães atingidos por doenças degenerativas…