Poemas de uma carioca desgarrada (II)
Nos cadernos de cultura dos nossos jornais e revistas, impressiona a quantidade de páginas dedicadas à gastronomia. Nada contra, malgrado minha preferência seja por mais cobertura das áreas de cinema e literatura. Como mergulhar em busca do tempo perdido sem…
Poemas de uma carioca desgarrada
Já disse a vocês que não sou um entusiasta da poesia nem aprovo o nepotismo. Às vezes, minto um pouquinho (obrigado, Tim Maia). AUTOS-BIOS-GRAFIAS Pari 5 filhos Emprenhei de 7. Amei meu pai, meus irmãos Adorei minha mãe e irmãs Incestuosamente…
O perfume (IV)
Sejamos bipolares. Enfrentemos sem protelações o lado ruim do perfume (ou de “O Perfume”), é mergulho de nariz na lama. Não sei se iremos aguentar. Na época de que falamos, reinava nas cidades um fedor dificilmente concebível por nós, hoje.…
O perfume (III)
Perfume é bom, tem fascínio, sobretudo se curtirmos o anúncio de um dos principais fabricantes do Brasil. “Romântica, a fragrância em edição limitada (…) traz a mistura da delicadeza do jasmim com o amadeirado do âmbar … é uma colônia…
O perfume (II)
Perfume tem muito, muito a ver com isso tudo. Nos tempos do Brasil provinciano de meados do século passado, reputava-se inadmissível e impensável o do sexo masculino perfurmar-se, mesmo que não desbragadamente. Os homens aspergiam perfume quase que às encondidas,…
O perfume
Na Playboy de março p.p., o Mario Prata, não bastasse ser escritor dos bons e ter trazido ao mundo um filho que é do ramo e bate um bolão aos domingos na Folha de São Paulo, presenteia-nos com uma deliciosa…
Tiradentes (VII)
Já tendo retornado de Tiradentes (cujo tópico fecharei em seguida), vou com minha sobrinha Michaela (mãe brasileira, pai sueco) e uma amiga dela à principal feira de artesanato de Belo Horizonte (mais um comentário, não machista: é incrível a resistência…
Tiradentes (VI)
Aflorou também um outro medo de infância, por injunções paternas, novamente. Tratava-se de um cantochão nos moldes do “Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa criança que tem medo de careta.” Não, era pior, arrupiava mais. Meu pai…
Poemas de um piauiense desgarrado (II)
“Um ônibus da linha 130 (Praça XV- Ipanema) passava por Copacabana, sentido Centro, por volta das 19h45m de segunda, quando um vendedor de livros de poesia quis subir. Mas o do volante achou que ele poderia atrapalhar o sossego dos passageiros:…
Poemas de um piauiense desgarrado
Não sou muito chegado a poesia – ainda mais numa hora dessas (obrigado, Veríssimo). Que me perdõem os artistas do verso: numa feira literária em que por exemplo se permita troca (inclusive de figurinhas; meu álbum da Copa esta evoluindo…