Prova dos nove

Doze de outubro, muito longe, seis meses, até lá trajetória acidentada para todos e todas. Acelerarei o calendário festejando desde logo o Dia das Crianças.

Comemoro a data, primeiramente um viva às minhas netas: Aline – entra na dança, mesmo já havendo rompido a marca dos vinte anos; Sophia – a segunda da fila, pianista, dez anos; a terceira, Alice – também pianista, daqui a um tempinho sai dos oito anos. E Isabel – anciã nos seus longos sete meses de existência.

Estendo minha homenagem ao público infantil chamando ainda ao palco uma quinta estrela. Com tal personagem, não possuo laço algum de sangue, a biologia não nos une. Talvez exista parentesco por afinidade – nossa convidada cintila na vida artística.

Do alto de seus nove anos de idade, espremida por Sophia e Alice e com o poderoso nome de Rhebekka, Rebekah, Rebèque, Rebeca, desbanca as duas poetas (a paulista e a carioca) e o poeta (piauiense), trio que não se desgarra deste blog.

Essa menina muito da petulante também mexeu na ordem dos meses e dias e trouxe a valor presente o Dia das Mães.

E deu um presente de valor: firulas poéticas cujo nome poderia ser…

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Aquele abracinho

Um sorriso caprichado
Um abraço bem apertado
Um beijo carinhoso
Um presente esperado.

Não precisa ter riqueza
Para agradar com clareza
Basta um gesto
E já exalta sua nobreza

Para você neste dia
Uma demonstração de amor
Sei que é pouco… mas você merece
Pois grandioso é seu coração

Assim, rabisco esse verbo
Com muita dedicação
A você, mãe querida
Como uma forma de gratidão.

12/04/2017

(241)

mmsmarcos1953@hotmail.com

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